terça-feira, 26 de julho de 2016

Parabéns vovós!

Perguntaram a uma menina de nove anos o que ela gostaria de ser quando crescesse. Ela respondeu: – Eu gostaria de ser avó!
Ao ser interrogada sobre o porquê dessa ideia, ela completou: – Porque os avós escutam, compreendem. E, além do mais, a família se reúne inteirinha na casa deles.
E a menina continuou: – Uma avó é uma mulher velhinha que não tem filhos. Ela gosta dos filhos dos outros. Um avô leva os meninos para passear e conversa com eles sobre pescaria e outros assuntos parecidos.
Os avós não fazem nada, e por isso podem ficar mais tempo com a gente. Como eles são velhinhos, não conseguem rolar pelo chão ou correr, mas não faz mal. Nos levam ao shopping e nos deixam olhar as vitrines até cansar. Na casa deles tem sempre um vidro com balas e uma lata cheia de suspiros. Eles contam histórias de nosso pai ou nossa mãe quando eram pequenos, histórias da Bíblia, histórias de uns livros bem velhos com umas figuras lindas. Passeiam conosco mostrando as flores, ensinando seus nomes, fazendo-nos sentir seu perfume.
Avós nunca dizem “depressa, já pra cama” ou “se não fizer logo, vai ficar de castigo”. Quase todos usam óculos e eu já vi uns tirando os dentes e as gengivas. Quando a gente faz uma pergunta, os avós não dizem: “menino, não vê que estou ocupado?” Eles param, pensam e respondem de um jeito que a gente entende. Os avós sabem um bocado de coisas. Eles não falam com a gente como se nós fôssemos bobos.
Nem se referem a nós com expressões tipo “que gracinha!”, como fazem algumas visitas. O colo dos avós é quente e fofinho, bom de a gente sentar quando está triste. Todo mundo deveria tentar ter um avô ou uma avó, porque são os únicos adultos que têm tempo para nós.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

A reciproca é verdadeira?

Como é bom ser correspondido num sentimento ou em uma atitude,

não é?
É bom amar e ser amado, dar e receber, fazer e receber em troca.
Mas muitas vezes alguns sentimentos e ações não são correspondidos à mesma medida que entregamos, e isso pode gerar um nível de frustração.
Poderia citar diversos exemplos em que a reciproca nem sempre é mesma, mas vou exemplificar na relação dos pais com o filho.
Quando somos filhos não temos a total compreensão do é corresponder aos nossos pais à medida que eles se dão por nós, mas quando nos tornamos pais, vemos o quanto a entrega é grandiosa e passamos a dar mais valor (ou pelo menos deveríamos) aos nossos pais. Talvez até certo arrependimento pelo que foi feito ou deixamos de fazer por eles.
Mas será que é preciso sempre inverter as posições para dar valor à entrega alheia? Definitivamente não deveria ser assim!
É fato que nossa entrega pelo outro (em qualquer que seja o nível) não deve ser de acordo com o que vamos receber, mas sim por amor, voluntariamente. Mas se invertermos será que temos sido recíprocos à entrega de outros por nós?
Muitas vezes exigimos das pessoas comprometimento, resposta, entrega, comunicação, aproximação, mas se fizermos uma auto analise, nem sempre correspondemos ao outro à mesma medida.
Quando correspondemos a uma atitude de alguém demonstramos amor, seja na mais simples delas, desde uma resposta a uma pergunta até uma dedicação total.
Temos um referencial a ser seguido que é Jesus. Ele se entregou por todos, mesmo sabendo que muitos não reconheceriam essa entrega de vida. Se nós reconhecemos que Jesus se entregou por nós, por que não nos entregamos ao nosso próximo? E olha que a entrega da qual eu falo é infinitamente menor que a de Cristo!
Responda, dê atenção, converse, dê carinho, entregue, ajude, comprometa-se e ande mais uma milha. Isso faz parte da nossa serventia ao Senhor!

"Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas"
Mateus 5:41


Por: Daniele S. Ramos