quarta-feira, 13 de julho de 2016

A reciproca é verdadeira?

Como é bom ser correspondido num sentimento ou em uma atitude,

não é?
É bom amar e ser amado, dar e receber, fazer e receber em troca.
Mas muitas vezes alguns sentimentos e ações não são correspondidos à mesma medida que entregamos, e isso pode gerar um nível de frustração.
Poderia citar diversos exemplos em que a reciproca nem sempre é mesma, mas vou exemplificar na relação dos pais com o filho.
Quando somos filhos não temos a total compreensão do é corresponder aos nossos pais à medida que eles se dão por nós, mas quando nos tornamos pais, vemos o quanto a entrega é grandiosa e passamos a dar mais valor (ou pelo menos deveríamos) aos nossos pais. Talvez até certo arrependimento pelo que foi feito ou deixamos de fazer por eles.
Mas será que é preciso sempre inverter as posições para dar valor à entrega alheia? Definitivamente não deveria ser assim!
É fato que nossa entrega pelo outro (em qualquer que seja o nível) não deve ser de acordo com o que vamos receber, mas sim por amor, voluntariamente. Mas se invertermos será que temos sido recíprocos à entrega de outros por nós?
Muitas vezes exigimos das pessoas comprometimento, resposta, entrega, comunicação, aproximação, mas se fizermos uma auto analise, nem sempre correspondemos ao outro à mesma medida.
Quando correspondemos a uma atitude de alguém demonstramos amor, seja na mais simples delas, desde uma resposta a uma pergunta até uma dedicação total.
Temos um referencial a ser seguido que é Jesus. Ele se entregou por todos, mesmo sabendo que muitos não reconheceriam essa entrega de vida. Se nós reconhecemos que Jesus se entregou por nós, por que não nos entregamos ao nosso próximo? E olha que a entrega da qual eu falo é infinitamente menor que a de Cristo!
Responda, dê atenção, converse, dê carinho, entregue, ajude, comprometa-se e ande mais uma milha. Isso faz parte da nossa serventia ao Senhor!

"Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas"
Mateus 5:41


Por: Daniele S. Ramos

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