não é?
É bom amar e ser amado, dar e
receber, fazer e receber em troca.
Mas muitas vezes alguns
sentimentos e ações não são correspondidos à mesma medida que entregamos, e
isso pode gerar um nível de frustração.
Poderia citar diversos exemplos
em que a reciproca nem sempre é mesma, mas vou exemplificar na relação dos pais
com o filho.
Quando somos filhos não temos a
total compreensão do é corresponder aos nossos pais à medida que eles se dão
por nós, mas quando nos tornamos pais, vemos o quanto a entrega é grandiosa e
passamos a dar mais valor (ou pelo menos deveríamos) aos nossos pais. Talvez
até certo arrependimento pelo que foi feito ou deixamos de fazer por eles.
Mas será que é preciso sempre inverter
as posições para dar valor à entrega alheia? Definitivamente não deveria ser
assim!
É fato que nossa entrega pelo
outro (em qualquer que seja o nível) não deve ser de acordo com o que vamos
receber, mas sim por amor, voluntariamente. Mas se invertermos será que temos
sido recíprocos à entrega de outros por nós?
Muitas vezes exigimos das pessoas
comprometimento, resposta, entrega, comunicação, aproximação, mas se fizermos
uma auto analise, nem sempre correspondemos ao outro à mesma medida.
Quando correspondemos a uma
atitude de alguém demonstramos amor, seja na mais simples delas, desde uma
resposta a uma pergunta até uma dedicação total.
Temos um referencial a ser
seguido que é Jesus. Ele se entregou por todos, mesmo sabendo que muitos não
reconheceriam essa entrega de vida. Se nós reconhecemos que Jesus se entregou
por nós, por que não nos entregamos ao nosso próximo? E olha que a entrega da
qual eu falo é infinitamente menor que a de Cristo!
Responda, dê atenção, converse, dê
carinho, entregue, ajude, comprometa-se e ande mais uma milha. Isso faz parte
da nossa serventia ao Senhor!
"Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele
duas"
Mateus 5:41
Por: Daniele S. Ramos
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