segunda-feira, 27 de julho de 2015

Seu filho conhece Deus?

Acredito que parte das pessoas que leem nossos textos semanais sejam mulheres, mães e algumas também cristãs como nós e creio que devem em algum momento ter as mesmas preocupações que eu, ou pelo menos deveria, que é de que maneira que nossos filhos estão compreendendo Deus.
Quem frequenta uma igreja assiduamente e leva os filhos para um local onde, teoricamente, estão aprendendo sobre Deus de uma maneira adequada a idade deles deve ter um certo alívio de que de uma maneira ou de outra eles estão adquirindo intimidade ou experiências com Deus.
Particularmente como uma pessoa voltada ministrar crianças (amo esse chamado de Deus) me preocupo com a forma que, não apenas minha filha mas todas as crianças no geral, têm recebido o Evangelho e se de fato tem surtido efeito em suas vidas e em suas famílias.
Você pode até achar estranho que os pequenos possam ser influencias evangelísticas nos lares e na sociedade, mas engana-se quem pensa que não são. Crianças ministradas à luz da Bíblia são grandes ferramentas nas mãos de Deus, com toda simplicidade e pureza.
Mas será que crianças ministradas aos domingos apenas já é o suficiente?  Penso que não.
Nós adultos carecemos de intimidade com Deus diariamente para nos mantermos no centro de sua vontade. Quando não o buscamos, não aprendemos mais de Deus, enfraquecemos e somos desviados do plano original do Senhor. Isso também ocorre com as crianças. Obviamente não estamos falando sobre o pecado, pois a criança é pura e conhece o pecado com o avançar da idade, mas o fato de não “pecarem ainda” não significa que não precisem de comunhão diária com Deus. Como responsáveis pelos nossos filhos, precisamos dar a devida importância ao relacionamento deles com Deus, e somos parte fundamental nesse processo de conhecimento.
Quero com tudo isso alertar as mamães e os papais, assim como fui alertada por Deus, que precisamos sim investir tempo na formação cristã dos nosso filhos. Orar, ler, dar bons exemplos de vida cristã são extremamente fundamentais para as crianças. Não quero jamais dizer que eu e vocês precisamos ser perfeitos aos olhos dos nosso filhos. Pelo contrário! Precisamos ensinar o que é real. As crianças precisam ver Deus agir até quando erramos. Precisam entender e conhecer a misericórdia de Deus e o poder da Salvação.
Quanto antes conseguirmos ensinar nossos filhos sobre Deus, mais cedo terão experiências maravilhosas com Ele.

“Ensina à criança o caminho que ela deve seguir; mesmo quando envelhecer, dele não se há de afastar”. Provérbios 22:6


Continue acompanhando nossos posts pois compartilharemos aqui dicas de como podemos falar do amor de Deus aos nossos pequenos.

Por: Daniele S. Ramos

Revisão: Tany Souza Jornalista – Assessora de Comunicação

terça-feira, 21 de julho de 2015

Os Verbos da Vida

Ter, fazer, estar e ser são verbos que nos acompanham por toda a vida.
Há momentos que temos muitas coisas (materiais ou não), já existem momentos que não temos quase nada. Fazemos coisas boas muitas vezes, mas também fazemos coisas muito ruins. Estamos hora num lugar, hora em outro. Todos esses verbos podem ter sentidos diferentes em momentos distintos, mas existe um que não muda: o SER!
Somos quem somos feitos e projetados por Deus com nossas características físicas, psíquicas, temperamentais.  Obviamente que no decorrer da vida, somos moldados bem ou mal em detrimento de algumas situações, mas somos apenas um por essência.
Pensando sobre isso, me veio a seguinte pergunta: Qual verbo determina nossos relacionamentos?
Sim, por qual desses verbos nossas relações conjugais, profissionais e principalmente nossas amizades estão baseados?
Nossas amizades quando são reais e verdadeiras não terão como base o TER, o FAZER ou o ESTAR. Verdadeiras amizades consistem no verbo SER.
Temos a certeza de que há verdadeira amizade quando nos relacionamos pelo que somos e não pelo que fazemos, temos ou onde estamos.
Hoje quero leva-lo a refletir comigo sobre em que você tem baseado seus relacionamentos e qual a essência deles. Desde o inicio desse Blog, falamos muito sobre amizades porque cremos que grandes amizades têm grandes propósitos de Deus e para isso não podemos estar condicionados e sim livres para amar verdadeiramente.
Há uma musica do Oswaldo Montenegro, muito conhecida (A Lista) que me faz pensar bastante toda vez que eu ouço. Um trecho da musica reflete um pouco sobre o que quero expor aqui:
“ Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais”
E aí, fez essa lista rapidamente em sua mente? Pode ser que alguns de nossos amigos dessa lista já não vemos mais porque em algum momento trocarmos o verbo principal da relação.

Em suma, que tenhamos nossas amizades baseada em quem a pessoa é, independente do tenha, faça ou onde esteja. Assim podemos considerar uma verdadeira amizade.

Por: Daniele S. Ramos
Revisão: Tany Souza Jornalista – Assessora de Comunicação

segunda-feira, 13 de julho de 2015

E SE NÃO HOUVER RESPOSTA?


  No jeito humano e racional de ser é inconcebível pensar que em algum momento ou situação possa não haver resposta. Queremos ter justificativa e ouvir nem que apenas uma frase, mas que nos sirva de resposta. Porém há momentos na vida que o silêncio permanece e hoje me pergunto: por quê?
   Talvez porque ficamos tão imergidos em algumas situações que não damos atenção às possíveis respostas, ou porque esteja negligenciando o que com toda certeza irá contradizer seus gostos. Às vezes por um coração fechado, ou simplesmente pelo silêncio.
    Será o silêncio também uma resposta? Sinceramente não sei, mas nele encontramos benefícios. Prestamos mais atenção nos próprios sentimentos, refletindo sobre as situações vividas, analisando os fatos, aprendendo o exercício da paciência e em alguns momentos também permanecer em silêncio. Em uma antiga postagem, minha amiga relatou os benefícios da solidão e é exatamente isto, encontrar no silêncio o autoconhecimento e uma relação mais íntima de Deus.
    Agora quando a resposta virá e se o silêncio tem prazo pra acabar, sinceramente não sei. Mas dure o quanto durar, ao fim, ficamos maduros e certos sobre quais decisões e caminhos seguir. E a proximidade estabelecida com Deus neste período com toda certeza trará a paz da resposta correta a qualquer que seja a indagação.

“Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que Nele espera.” 
(Is 64:4)
 Por: Mariana Silva Lima
Revisão: Tany Souza Jornalista – Assessora de Comunicação

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Sinta-se valorizado!

Imagine comigo uma situação muito comum no ambiente de trabalho: Você trabalha em uma empresa e desempenha a mesma função (e ganha o mesmo salário) que mais duas pessoas em seu setor. Eis que surge uma ideia de melhorar sua rotina de trabalho e você com muito empenho, desenvolve essa ideia de maneira árdua, investe dias em aperfeiçoar esse novo projeto e depois de muito esforço consegue apresentar ao seu superior como um ótimo feito em beneficio da empresa, mas fruto total da sua dedicação. Pois bem, seu superior analisa a novidade e por ser algo inovador, e muito bom, “passa para frente”, sem ao menos mencionar o criador do projeto.
Por conta dessa inovação, criada e apresentada por você, a empresa alcança novos resultados, e você nem ao menos recebe um muito obrigado pelo trabalho desenvolvido, que dirá uma recompensa ou valorização por isso.
Esse não é um cenário desconhecido, pelo contrário, se conversarmos um pouco com profissionais em frentes de trabalho diferentes vamos perceber muitos casos parecidos como esse que descrevi agora. Isso de certa forma é normal, mas vamos pensar acontecendo conosco, como nos sentimos diante de uma história dessas? Creio que a primeira sensação que teremos é de desvalorização total do nosso trabalho.
Interessante é perceber que o valor das coisas ou das ações depende muito de quem vê. Para quem investe tempo na execução de uma tarefa, mesmo que seja simples, dará um valor maior a ela do que aquele que apenas vê o resultado final.
No fundo temos que admitir que por mais simples e desprendidos que possamos ser ninguém gosta ou espera ser desvalorizado diante de algo que considera importante não é?
A falta de valorização, aqui representada por um “case” profissional, é muito presente em muitas áreas das nossas vidas e causam males e dores profundas quando não conseguimos lidar com ela.
Quantas coisas nós fazemos de bom e valoroso e que ninguém fica sabendo? Quantas coisas nós fazemos iguais a outras pessoas, mas não somos valorizados por isso e o outro, que fez igual e às vezes não com a mesma intensidade, recebe o “troféu”?
Temos que lidar constantemente com esse tipo de sensação que para alguns pode ser “super” tranquilo e para outros, pode gerar um desânimo tal ao ponto de paralisar a pessoa. Não permita que a falta de valorização abata seu coração.
Em um versículo que gosto muito diz:

“E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens,

Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis”.Colossenses 3: 23,24.


Nesse texto aprendemos que tudo que fizermos não pode depender das pessoas, para agradá-las ou receber elogios e honra delas, pelo contrário, em todas as coisas temos que fazer com excelência como se fosse para Deus.
Não permita que por uma aparente falta de valorização do que você faz roube seu desejo de fazer. Continue colocando em prática seus talentos, mesmo que ninguém, pois aquele que é poderoso e te ama mais que todos com certeza estão vendo.
Alem disso, precisamos aprender a lidar com o orgulho. Palavrinha complicada de digerir. O orgulho é ferido quando não somos valorizados, mas é exatamente em momentos assim que temos que ser humildes em aprender que só precisamos do que vem de Deus e não dos homens.
Obviamente que haverá momentos em que pessoas nos valorizarão por algum feito, mas não é nisso que deve estar nosso coração.
Pense nisso e sinta-se valorizado por Deus!

Por: Daniele S. Ramos

Revisão: Tany Souza Jornalista – Assessora de Comunicação