segunda-feira, 13 de abril de 2015

UNHAS OU CELULAR

Certo dia, estávamos em uma dos milhares conversas pelo whatsapp com a minha amiga (sim, a do Blog) e entramos num assunto sobre película. Ela empolgadamente falando que queria aplicar uma película, que achava legal e não sabia onde fazia. Eu como uma boa amiga e super inteirada do assunto resolvi ajudar e disse a ela que no próprio local que ele comprasse eles mesmos aplicariam. Ela estranhou a minha resposta e começou a questionar o local, qual o preço, enfim, entramos num debate sobre isso. Depois de um bom tempo debatendo sobre o assunto, nos demos conta de que estávamos falando sobre coisas completamente diferentes: Ela queria aplicar a película nas unhas e eu estava orientando a procurar um local que aplica película de proteção em celular. Resumindo: Caímos na risada! Lembrando-me desse episodio até bobo, me coloquei a pensar sobre a comunicação e os perigos nela implícito. Hoje em dia com a tecnologia cada vez mais avançada e os meios de comunicação ainda mais eficientes temos cada vez menos exercitado a escrita e a fala, e nos atemos apenas a comunição digitada. Sim, eu uso, acho ótimo, facilita, economiza tempo e nos permite acesso a muito mais pessoas, mas em contra partida vejo alguns riscos latentes e evidentes que se não atentarmos podemos sofrer grandes consequências. A falta de emoção e interpretação nas conversas digitadas pode nos levar a entender como queremos ou como estamos suscetíveis a entender. Dependendo do nosso “estado de espírito” e o teor da conversa, podemos erroneamente interpretar algo que foi dito, ou melhor, escrito. Essa falta de compreensão real na comunicação pode gerar, em casos extremos, um abalo ou até mesmo romper amizades e relacionamento pessoais e até no meio coorporativo. Você pode até achar um exagero, mas acredite, não é! Que tal voltarmos ao olho no olho? Que tal usarmos a fala novamente? Que tal ver como é nossa letra no papel? Estranho pensar isso, mas de fato corremos um risco de logo não termos mais esse tipo de comunicação. Convido você a refletir, assim como eu fiz, como tem sido a sua comunicação em seus relacionamentos. Vamos exercitar o “tete a tete”? E assim não teremos mais duvidas se são “unhas ou celular”!

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