terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

QUANDO O CASTELO CAI

Esses dias eu ouvia, enquanto faxinava a casa, um daqueles jornais da hora do almoço ( sim, nas férias consigo pelo menos ouvir as noticias) e estavam falando sobre as creches que mantem o funcionamento nas férias. Entre uma informação e outra, a repórter entrevistava as crianças que ficavam na creche no período de férias. Confesso que não estava prestando atenção na matéria toda, mas um dado momento meus ouvidos se abriram. A repórter perguntou a um menino se ele gostava de passar as férias na escola e o que ele mais gostava de fazer lá. Ele prontamente respondeu que gostava muito de ficar na creche e o que mais gostava de fazer era castelo na areia. A repórter prosseguiu perguntando: e se o seu castelo cair? Ele prontamente respondeu: Se ele cair fico triste, mas já começo a construir outro. Já pode imaginar pra onde foi minha atenção, não é? Aquele menino não estava se importando com nada, se estava na creche porque sua mãe precisa trabalhar e não tem com quem deixar o filho, ou se sua mãe não tem paciência de curti-lo em casa e prefere manda-lo pra escola. Enfim, ele realmente não estava se importando com nada, apenas com seu castelo. Obvio que isso me fez pensar muito. Somos princesas de Deus e tratadas como tal. Ele nos projetou para sermos cuidadas por ele no castelo. Esse castelo é nossa própria vida. Mas, quantas vezes estamos em nosso castelo e não nos importamos com mais nada, nem com o Rei? Quando isso acontece é perigoso por que somos apenas princesas projetadas para usufruir do castelo e não para mandar nele. Em algum momento de nossas vidas o castelo pode cair. Seja por inteiro ou parte dele. Seja por uma atitude nossa ou por uma ação que nos foge do controle. E então, o que fazer quando cai nosso castelo? A resposta está na singela frase daquela criança: Ficamos tristes mas temos que construí-lo novamente. Como é difícil reconstruir algo derrubado! Até que se façam alicerces fortes e fundamente cada compartimento leva tempo. Uma das coisas que mais pensamos no processo é em desistir, pois a sensação é de que nunca mais teremos o castelo de antes, mas será que aquele menino desistiu do castelo de areia dele? Acredito que não. Tenho uma boa noticia para nós. A diferença entre o nosso castelo e a do menino é o fundamento. O dele é de areia e firmada na areia, por mais que ele o construa novamente e igual, fatalmente irá se desmanchar de novo; já o nosso se fundamentarmos na rocha nada poderá abalá-lo! Que ótima notícia. Há esperança para quando nosso castelo cair! Convido você a refletir sobre isso. Será que seu castelo caiu? O que acha de construir novamente?

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