sexta-feira, 20 de março de 2015

PAPOS E "PAPOS"

Sentei-me em um local para almoçar e ao lado um grupo de mulheres conversando, interagindo, falando com extrema intensidade, colocando suas opiniões sobre vidas e histórias que não existem. Mulheres veementemente defendendo opiniões sobre fatos ilusórios. Ouvindo aquilo me chamou a atenção para algo simples. Quão produtivo e edificante são as conversas que temos com as pessoas? Aquelas mulheres estavam intensamente falando sobre a novela. Não quero aqui falar mal da novela e muito menos de quem assiste, não é esse o objetivo, mas quero trazer a reflexão sobre a qualidade dos assuntos que temos no nosso dia a dia. Claro que existem momentos, e são ótimos, de “papos nada haver”, falar sobre assuntos bobos que pouco acrescentam; dar risadas de fatos ou comentar sobre as famosas “culturas inúteis”, mas as vezes vivemos amizades tão superficiais que realmente não há como falar de outras coisas que não sejam “papos furados”. Quando temos uma amizade real, um relacionamento sincero, temos que usufruir de momentos em que acrescentamos na vida um do outro. Penso que até “papos” aparentemente sem propósitos precisam ser recheados de uma comunicação produtiva, edificante, calorosa. Como é bom quando desenvolvemos conversas livres de rotulações onde um acrescenta na vida do outro, seja experiência, seja alegria, seja conhecimento, enfim, algo além do “furado”. Mesmo com diversão é possível termos conversas que produzem grandes efeitos e não apenas papos jogados ao vento que não demonstram nenhum tipo de interesse pelo outro, ou por nós mesmos. Conversas são frutos do que pensamos. É compartilhar algo que refletimos; é uma troca. Fica aí uma reflexão minha que pode servir para uma reflexão sua! Vamos rechear nossos bate-papos de coisas que acrescentam e edificam, mesmo que sejam descontraídos e aparentemente sem propósitos. Filipenses 4:8,9 Por Daniele S. Ramos

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